5. Inclusão de disciplina que aborde o tema assédio sexual nos cursos de formação e nos concursos públicos
O processo de conscientização dos integrantes de uma instituição passa pela formação destes, o que se inicia ao ingressar na instituição, mas pode ser antecipado para o concurso público para o ingresso na carreira, ao se exigir o estudo do tema.
Dessa forma, revela-se de suma importância que as instituições passem a inserir nos editais de concursos públicos e na grade de disciplinas estudadas durante os cursos de formação o assédio sexual, ocasião em que poderão demonstrar as consequências para os assediadores e, principalmente, os sérios impactos para a saúde mental e física da vítima, dentre outros aspectos relevantes.
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Aprovação de uma Lei que crie mecanismos para prevenir e coibir o assédio sexual contra a mulher no âmbito das instituições de Segurança Pública e nas Forças Armadas
Campanha nacional de conscientização e combate à violência sexual nas instituições de Segurança Pública e Forças Armadas
Ampliação das possibilidades da prática do crime de assédio sexual
Previsão de que o assédio sexual configura transgressão disciplinar de natureza grave sendo possível a sanção de perda do cargo
Inclusão de disciplina que aborde o tema assédio sexual nos cursos de formação e nos concursos públicos
Planejar ações educativas para o autor de violência sexual, direcionadas a romper com a cultura de agressão à mulher
Criação de ouvidorias nas corporações ou de um núcleo para cuidar dos casos de assédio sexual, com mulheres na direção
Prestação de assistência social, psicológica e médica, das próprias corporações, para as mulheres vítimas de assédio sexual
Incentivo às mulheres denunciarem os casos de assédio sexual, sem receio de serem punidas
Criação de uma associação nacional de prevenção e combate ao assédio sexual nas instituições de Segurança Pública e Forças Armadas